17 de novembro de 2019

A melhor versão...



Quando o desafio é ser mais, ser melhor…
Agarrar as oportunidades de mudança são uma prioridade!
Estão por todo o lado, basta querer.
Num abraço de um amigo…
Que te aponta mais um pedacinho de contorno teu.
Nas palavras, de um menos amigo…
Que te mostra como podes ser melhor.
Num pedir “desculpa”.
Numa nova oportunidade que te oferecem depois da mágoa…
(Re)acredita no teu valor.
Tudo são oportunidades para te reinventares.
O que esperas?
Coloca limites,
Cria objetivos,
Foca-te.
Sem medo, o céu é o limite!

Inês 

30 de setembro de 2019

(Im)previsto





Há coisas na vida
Que não conseguimos prever…
Mas sabemos que o seu acontecer
É certo…
Vida.
Morte.
Amores roubados…
Encontros.
O tempo.
Que nem sempre chega…
Para tudo e para todos.
A espera.
Essa… nunca termina.

30.09.2019

20 de agosto de 2018

Num toque de Midas...










A Flor do Sonho
A Flor do Sonho alvíssima, divina
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e fina.
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim!…
Milagre… fantasia… ou talvez, sina…
Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos
Se eles são tristes pelo amor de ti?!…
Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minh’alma
E nunca, nunca mais eu me entendi…

Florbela Espanca

19 de agosto de 2018

We Did(n’t) It!!!






Com o período de férias de verão a decorrer, muitos são os casais e famílias que escolhem sítios paradisíacos e solarengos para finalmente estarem juntos depois dum “ano” de trabalho… mas não conseguem!...

E o "foram felizes para sempre" com que terminam, muitos dos contos infantis, não acontece. Seja a falta de amor, independência, de comunicação ou infidelidade apontada como motivo de separação, é sentido no imediato como “alívio pessoal” face a um desgaste emocional que normalmente se arrasta (silenciosamente) no tempo.   

Seja por falta de maturidade de um ou de ambos os elementos do casal, para lidarem com as adversidades, as “diferenças” tornam-se gigantes irreconciliáveis. E mesmo quando querem, ninguém está preparado para o momento.

O cinema e livros existem para nos fazer sonhar, por isso, deles foram retiradas estrategicamente as “cenas” que revelam que o príncipe (ou a princesa) crescem e descobrem as suas “true colors” e percebem como lidar com elas, ou, que já não se encontram no plano da vida e das ideias… percebem que já não são “feitos um para o outro”…  

É difícil… ter de lidar com toda a emoção, com as promessas que se fazem quando começa a ser tarde… perceber se é Amor ou dependência, hábito… 
  
Até porque com uma separação, termina um projeto de vida pensado a dois. É sentido por muitos como um naufrágio a que tanto resistiram para “não falhar”… algo, alguém a quem se dedicaram sem possibilidade de continuidade, muitas vezes sem vontade consciente de ambos e algumas vezes sem a “autorização” de um deles.

Quando deste encontro nasceram filhos, tudo ganha proporções muitas vezes inimagináveis para quem vive a morte da relação. E tal como de uma morte real se tratasse, há dor, desorientação mas é obrigatório buscar serenidade, (no mínimo bom senso) para orientar os que continuam a olhar e a depender dos adultos. Claro que é preciso fazer o luto para depois reconstruir novo futuro (apesar de não parecer desejável ou possível). 

Reconstruir é sempre obrigatório?! Sim, porque morre a relação e com ela, todas as expectativas construídas ao seu redor.

Assumir o leme do barco da vida, que antes estava em “velocidade cruzeiro” numa zona de conforto, e redirecioná-lo novamente, é obrigatório (na separação ou reconciliação) mas também é algo que ninguém quer ser obrigado a fazer.

Há Amores e desamores… para si, o que vai ser?

19 de outubro de 2017

Nunca Desistas dos teus sonhos!




5 Sugestões:

1- Descobre o que te faz feliz. Demasiadas vezes queremos ser felizes mas nem sabemos como lá chegar… adiando constantemente numa negociação e procura constante por uma condição específica que irá magicamente transformar os nossos dias… “Vou ser feliz quando encontrar um parceiro” “Vou ser feliz se ganhar mais dinheiro” “Vou ser feliz quando os meus filhos forem para a faculdade” “vou ser feliz quando me aposentar”… mas todas estas crenças só nos fazem adiar a felicidade, são correntes que aprisionam, impedindo de avançar e vencer o medo.  

2- Sê grato. É a única forma de manter o ânimo e energia para enfrentar as dificuldades e superá-las.

3- Sê resiliente. Os erros acontecem sempre e cabe a cada um encará-los de forma certa. Como oportunidades que são para aprender a fazer melhor! Mas também precisas de ter consciência das tuas potencialidades e dos teus limites para ao mesmo tempo aprender a confiar nas tuas capacidades, e desafiar o desconhecido! Procura ser objetivo mas otimista nem que para tal te rodeies de pessoas com atitude positiva. Desistir é que nunca! A não ser desistir de tentar controlar tudo para adotar uma postura flexível e enfrentar as situações, pedindo ajuda se necessário, mas sempre, mesmo nos momentos mais difíceis enfrenta com humor!

4- Resolve os problemas, não os inventes. Muitas vezes o maior obstáculo somos nós pois em vez de criar soluções para ultrapassar o que nos separa do que queremos, concentramos toda a atenção a criar problemas que podem (ou não) surgir decorrentes da nossa ação.

5- Sê criativo, não rejeites logo nenhuma ideia por mais louca que ela te pareça! Para sair da zona de conforto precisamos desafiar os limites habituais, caso contrário não é possível expandir e aproximar-se dos sonhos!


Vive o futuro e cria o que falta nele! Recria na tua mente o que queres para o teu futuro e completa o que te falta no presente. 

12 de outubro de 2017

A de...




...Atenção...
...Ansiedade!

Todos já tivemos momentos de sentir o coração a bater muito forte, transpirar das mãos, extrema atenção face à iminência de algum acontecimento... mas quando o coração parece demasiado acelerado, dor no peito, o suor vem com tremores, insónias e a atenção passa a ser hipervigilância e instala-se a confusão mental... ficamos bloqueados... o medo tomou conta do pensamento e estamos perante um quadro de ansiedade.

Reconhecer os sintomas é só uma pequena parte do trabalho a fazer para aprender a controlar uma reacção mental proveniente possivelmente de a uma experiência passada (traumática) que ocorre mesmo na ausência de elementos agressores. Contudo, é de certo uma reacção à perda eminente de controlo sobre a situação, sobre si próprio...

Ficam aqui alguns elementos de alertas para reflectir e procurar ajuda se necessário:

Preocupação excessiva com as situações
Perfecionismo
Problemas de sono
Medos irracionais
Pensamentos compulsivos que tem dificuldade em "abandonar"


Lidar com o incerto é um imperativo dos dias de hoje mas é também uma dificuldade gigantesca para quem não se sente seguro das suas competências (ou não as conhece de todo)  para enfrentar o quotidiano, os desafios pessoais, lidar com o desconhecido.